23 novembro 2012

5 flops do Benfica dos últimos tempos

Sou um benfiquista assumido, mas tenho que a consciência que nos últimos anos já muitas nódoas mancharam a camisola do glorioso. Este post é dedicado a esse jogadores que marcaram a história do Benfica...pela negativa, claro. Serve também para ficar na memória alguns erros que não deverão ser repetidos. Aqui ficam os primeiros cinco da saga...

1. Escalona
Escalona chegou ao Benfica na temporada de 2000/2001 proveniente dos italianos do Torino e logo no seu jogo de estreia, frente ao Belfast, deixou a esperança que podia sair dali um bom jogador (visto que ainda tinha 20 anos e era rotulado como uma grande esperança do futebol chileno).

Essa esperança não durou e este chileno tornou-se mais um flop da história benfiquista, contabilizando apenas 11 jogos oficiais (em 40), 7 amarelos e 2 expulsões. A juntar a essas más exibições, surgiram também problemas judiciais relacionados com o seu passaporte “italiano”, motivos mais que suficientes para abandonar o clube no final da época.

Na "Primera División B Chilena" continua ainda hoje a demonstrar o porquê de, apesar de internacional Sub-20 pelo Chile, ser um talento eternamente adiado.

2. André Neles
No “mercado de Inverno” da época de 00/01, chegava ao Benfica André Neles, acompanhado por Roger (sim, o actual companheiro de Deborah Secco). Vinha com o “rótulo” de finalizador de excelência e, assim como Escalona, fez uma boa estreia num amigável, mas desiludiu nos restantes.

Com Jupp Heynckes só jogou uma vez e foi com a chegada de Toni que surgiu a sua oportunidade, a qual não aproveitou: jogou mais 9 jogos, marcando apenas um golo no jogo da última jornada. No final da época, como seria de esperar, foi dispensado (juntamente com Van Hooijdonk!) e foi para o Marítimo. No clube da Madeira não teve melhor sorte e acabou por regressar ao Brasil.

André Neles é também conhecido por André “Balada” devido ao seu passado ligado ao álcool e às drogas. No entanto, depois de começar a frequentar cultos religiosos, descobriu a veia artística e, agora, para além de jogador, é também cantor gospel.


3. Okunowo
A prova que não é só Benfica que tem nódoas na sua lista de contratações é que Okunowo foi emprestado pelo mítico Barcelona. Um facto impressionante é que chegou ao plantel dos dois clubes com apenas 20 anos.

Chegou ao Benfica na época de 99/00 com a promessa de fazer esquecer Veloso, mas para além de não o conseguir fazer, rapidamente saiu da equipa principal do Benfica. Depois da estreia a 20 de Setembro de 1999, num jogo em casa com o Setúbal, despediu-se em 19 de Dezembro do mesmo ano numa derrota em Guimarães.

Este nigeriano, que passou mais tempo ao serviço da selecção da Nigéria do que ao serviço do Benfica, não teve melhor nos outros clubes, acabando por coleccionar passagens discretas e experiências fracassadas em muitos clubes.


4. Dani 
Dani era daqueles jogadores que tinha tudo o que era necessário para fazer uma grande carreira no futebol. No entanto, as virtudes que tinha em campo eram desaproveitadas devido ao que estilo de vida que levava fora dele. Prova disso reside no facto que, independentemente do país onde jogava, o caminho era o mesmo: diversão nocturna.

Não é por isso de estranhar o facto de ter acabado a carreira com apenas 27 anos (após uma última experiência falhada no Celtic de Glasgow), rotulado de noctívago e de playboy. Depois disto, dedicou-se à televisão e à moda.  



5. Machairidis
Corria a época de 98/99 quando o Benfica defrontou o PAOK da Grécia para a Taça UEFA, numa eliminatória que viria a ser marcada pelas grandes defesas do emblemático Enke nos penaltys. Desse jogo ficaram na memória dos dirigentes benfiquistas duas prestações da equipa adversária: Sabry e Machairidis. Se o primeiro chegou a trazer um toque de classe para os lados da Luz, o segundo trouxe apenas más exibições e inadaptação nos 4 meses que esteve em Portugal.

Tudo isto levou a que, no final da época, esta enorme “nódoa” se recusasse a regressar, dando origem a despedimento com justa causa, que se transformou em empréstimos sucessivos até ao final do seu contrato de 4 anos com o clube. Sucederam-se depois os empréstimos e as experiências: Esteve no Panionios, no Kalamata, treinou (mas não ficou) no AFC Wimbledon, e passaria ainda por Alki Larnaca, Doxa Dramas e Chania.



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